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quinta-feira, 10 de maio de 2012

O DESEJO DE SER MÃE





Gravidez e feminilidade são 
praticamente sinónimos.
 Mas, algumas delas precisam 
aprender a conviver
com a ausência de filhos biológicos.
A busca pela maternidade 
pode gerar insegurança, ansiedade, 
problemas psicológicos 
e o fim de relacionamentos. 
 De acordo com  psicólogos 
especializados no tratamento 
de casais com problemas de
 fertilidade,  
é difícil para mulher
 interiorizar que pode 
não ser capaz de ser mãe.
“Como a mulher tem na maternidade,
 muitas vezes, 
um referencial de feminilidade 
as mulheres que 
não conseguem realizar 
esse sonho se sentem
 menos mulheres, 
inferiores e incapazes.
 Isso abala muito a auto-estima 
e acaba abalando 
todos os sectores da vida”.
Valorizar outras conquistas
As mulheres que 
tentam engravidar, 
encontram dificuldades e estabelecem a maternidade como meta,
 algumas vezes, tendem a 
desvalorizar outras conquistas.
“Todas as conquistas 
acabam sendo minimizadas se 
não conseguem engravidar.O enfoque fica na maternidade elas minimizam
 tudo que já conseguiram justamente porque não se dedicaram a esse sonho”.
Os problemas 
As pacientes apresentam um 
quadro de baixa auto-estima.
 Metade delas procura 
 psicólogos com sintomas depressivos. 
Todas elas estão angustiadas.  
 A angústia pode evoluir 
para problemas mais sérios. 
“Há pacientes que ficam 
com depressão por conta 
desse desejo que não é atendido.
 Muitas ficam deprimidas.
 Algumas com interferência na vida sexual.
 A frustração pode gerar
 alguma disfunção sexual. 
A vontade de ser mãe 
pode interferir negativamente
 na relação.
 A culpa é minha? É sua? 
As cobranças começam a surgir. 
Pode mobilizar uma 
crise no relacionamento”.
O marido
O homem que acompanha a
 esposa que passa por 
um processo de tentativa de 
gravidez também pode precisar de ajuda. 
“O marido também
 precisa de atendimento.
 Ele deve dar apoio à esposa.
 Ele também está sofrendo 
com a dificuldade de gravidez. 
Isso também pode gerar angústia. 
Ele também está em sofrimento emocional”.
Alguns casais não podem 
gerar filhos biológicos, 
mas podem recorrer a adoção.
 Infelizmente é um processo muito longo
,mas possível.







Historia Real
"Sei que minha história nem é das mais complicadas, mas acho que posso, através dela, renovar a esperança de muitas mulheres e seus sonhos de se tornarem mamães.
Bem, confesso que minha carreira sempre esteve em primeiro plano, por conta disso me casei aos 28 anos e só comecei a pensar na hipótese de engravidar lá pelos 31. Digo hipótese porque. embora meu marido insistisse e eu tivesse o desejo íntimo de ser mãe, meu trabalho ocupava todo o meu tempo e energia. Eu oscilava, ora queria, ora achava que devia adiar esta realização mais um pouquinho. Até que não pude mais adiar, meu relógio biológico aos 32 anos clamava por um bebê.E como uma típica virginiana que sou, metódica e mega, ultra planejada e imediatista, é bom frisar!, parei de tomar qualquer precaução anti-concepção, fiz todos os exames de saúde e passei a escolher os dias mais prováveis para que tudo desse certo e a cegonha entregasse meu Bebê.Bebê esse que já tinha nome escolhido, roupinhas, kit berço e outras coisinhas mais. Compradas em viagens minhas a trabalho em anos anteriores, quando eu apenas pensava na idéia de que um belo dia, seria mãe.Bem, passou-se o 1º. ano e nada. Aí começou a bater uma baita insegurança, um desespero mesmo.Via todas as primas, amigas, mulheres no mercado, no shopping com seus barrigões ou seus bebês à tiracolo e nada do meu chegar…Comecei a trocar de médico como se troca de roupa, acho que fui em uns 10 ginecologistas. Meus exames ótimos, do marido também e o conselho era: continuem tentando, às vezes é a ansiedade de vocês que está bloqueando. Será que todas ouvem isso? No final do 3º. ano de tentativas naturais inócuas, muitos testes de farmácia, choro, frustração investi uma grana considerável em uma inseminação intra-uterina, recomendada por uma amiga que já estava na 2ª. gestação utilizando-se deste procedimento. Mas como todo procedimento nessa área, que lida com o sonho humano mais primitivo que é a perpetuação da espécie, o grande sonho da maternidade/paternidade gera muita ansiedade e esgotamento emocional. Saí do procedimento com a certeza de que dali 3 dias teria um teste positivo em mãos. Qual não foi minha frustração em menstruar novamente e ter a confirmação de que mais uma vez não estava grávida, não havia dado certo.”
Raquel – Rach
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